Na trama, um garoto, filho do casal vivido por Patrick Wilson (“Watchmen”) e Rose Byrne (série “Damages”), simplesmente não consegue acordar após dormir em seu quarto. Depois de testes, os médicos não vêem aquilo como um estado de coma, e três meses depois o corpo inerte do garoto permanece deitado na cama da residência do casal.
Quanto aos elementos fantasmagóricos/demoníacos do filme, impressionante como James Wan tangencia o sutil e o exagerado com habilidade. Em meio a esse cenário extremamente triste para a família, os pais passam a ser assombrados por situações crescentemente perturbadoras. Em certo momento, o filme tem um quê de “Poltergeist” (1982), de Tobe Hooper e Steven Spielberg, mas toma o seu próprio rumo original. Wan assume controle da situação e do timing dos momentos de susto, que pegam a audiência de surpresa inúmeras vezes. “Sobrenatural” é garantia de arrepios e perturbação durante a maior parte de sua duração.
Uma curiosidade é a participação de Barbara Hershey (a mãe de Natalie Portman em “Cisne Negro”), pequena, mas importante. A atriz, indicada ao Oscar por “Retrato de Uma Mulher” (1996), foi durante anos referência de filmes densos, como “Os Eleitos” (1983), “Hannah e Suas Irmãs” (1986) e “Gente Diferente” (1987), mas sempre teve uma quedinha por assombrações, como no clássico “O Enigma do Mal” (1982), pelo qual foi eleita melhor atriz no Festival de Cinema de Avoriaz.
Confira o trailer:
Só resta assistir o filme pra saber se é tão bom quanto promete, por falta de talento á equipe não sera, virei fã de jogos mortais.
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