30 de outubro de 2011

“Atividade Paranormal 3″ lidera bilheterias mundiais

O terror travestido de realidade segue fazendo sucesso nos cinemas americanos. Atividade paranormal 3 bateu neste fim de semana o recorde de melhor estreia de um filme de terror nos EUA, arrecadando US$ 54 milhões. O recorde anterior pertencia ao segundo filme da franquia, que arrecadou US$ 40,7 milhões no fim de semana de estreia no ano passado. Atividade paranormal 3 também teve a melhor estreia para um filme lançado em outubro, batendo Jackass 3D, que levou US$ 50,35 milhões em 2010.
Atividade Paranormal 3 (Foto: Divulgação)

O primeiro longa da série, lançado em 2009, contava a história de um casal assombrado por uma entidade misteriosa em sua casa num clima semelhante ao de "Bruxa de Blair", utilizando apenas imagens de câmeras amadoras, como se toda a ação tivesse sido filmada pelo casal. Com orçamento de US$ 15 mil, o filme se tornou um sucesso graças ao boca-a-boca dos fãs e exibições a meia-noite, arrecadando US$ 108 milhões.
Atividade paranormal 3 conta eventos anteriores aos do primeiro filme. Um vídeo caseiro de 1988 é descoberto, com imagens da amizade travada pelas irmãs Katie e Kristi com uma entidade invisível que mora em sua casa. O filme é dirigido por Henry Joost e Ariel Schulman.
Assim como os dois primeiros filmes da série, Atividade paranormal 3 estreou pouco antes do Dia das Bruxas (Halloween) e foi produzido com um orçamento baixo diante dos padrões de Hollywood, apenas US$ 5 milhões.
Atividade paranormal 3 tirou do primeiro lugar o filme Gigantes de aço, da Disney, que arrecadou essa semana US$ 11,3 milhões. Em terceiro lugar na bilheteria americana vem o remake deFootloose (US$ 10,8 milhões), seguido por Os três mosqueteiros (US$ 8,8 milhões) e Tudo pelo poder (US$ 4,9 milhões).

23 de outubro de 2011

Entrevistado Extra do Mês:Artur, papo aberto com um Garoto de Programa



Hoje nosso entrevista é Artur ele é garoto de programa atende ambos os sexos, tem 22 anos, faz o curso de Direito e vem aqui para mostrar que a vida seja como for levada ela sempre tem o direito de resposta para cada ação, como muitos e muitas ele esta nessa vida de passagem,  quero hoje tentar mostrar que qualquer profissional seja ele do sexo ou não é igual, tem idéias, medos, vontades e muitas outras coisas. Agora me pergunto se tem tudo isso em comum para que ou melhor com que direito podemos julgar e achar por burrice que somos melhores, no fim de tudo sempre sera um corpo que morre sem oxigênio e fica podre ou queimado, voltamos ao ciclo inicial da vida onde somos e fomos nada?

Quando foi teu primeiro programa?
Meu primeitro foi há 3 anos.

Como foi que aconteceu o convite?
Um amigo me perguntou se eu topava em uma viagem que fizemos .Não aceitei de primeira rolou toda uma conversa antes.

Como ele te  convenceu a fazer?
Disse que teria prazer, e o dinheiro seria bom.

Seus amigos de curso sabem que é garoto de programa?
Não
.
Já aconteceu de um deles ser teu cliente?
Só sai com dois.

Foi o acaso?
Um deles é amigo de um cliente meu à muito tempo e ficou sabendo ai veio atras e o segundo soube por conta deste.

Como você reagiu ao ver que era um deles?
Normal é trabalho.

Quanto custa?
Tenho tipo uma tabela de preço, vai de 10 ate 500. 10 reais coisa pouca o mais caro é ser acompanhante em festas e eventos rola bastante esse convite tem todo um trabalho especial roupa a rigor comportamento diferenciado por isso é mais caro e pelo fato de quem pede ter mais dinheiro já que sempre são eventos da alta sociedade.

Mas esse serviço quem pede mais homem ou mulher?
Ai, a procura é maior por mulher, mas tem muito homem contratando pra isso.

Se julga o que no quesito sexualidade?
Hétero.

Sente atração por homens?
Sim, não pela figura masculina em si mas pelo que o corpo pode proporcionar, bem o corpo feminino é preparado para o prazer:
 FEMININO: a delicadesa, o cheiro, a forma de se coportar, fexibilidade. A mulher é teste, experiência, tem que fazer e esperar a resposta, para ver se continuamos ou trocamos a forma.
MASCULINO: pelo fato de ser do mesmo sexo e ter as mesmas coisas, sabe melhor o que dar prazer.Homens, é mais receita de bolo, sabemos as zonas, a forma, pouco muda onde sentimos prazer.

Na sua opinião o homem se empenha mais a dar prazer?
Geramente sim, vivemos em uma sociedade masculina e maxista, onde o papel do homem também é esse, a mulher (com poucas exceções) são muito submissa.

Acha que a sociedade pode aceitar o homem casado ter um caso com outro homem?
A sociedade não aceita.Mas acontece muito, para o homem é mais fácil e simples o sexo, até sem sentir tesão o homem pode ser manipulado (fisicamente) e atuar (uma ereção).Geralmente esse homens casados querem saber o que senti uma mulher no ato sexual, tipo quando saimos mais de uma vez eles pedem pra tentar.

Qual foi a maior loucura que ja pediram?
Ja usei coisas de comer e espalhei em todo o corpo, ja me pediram para colocar desodorante no anus deles , uma mulher me pediu para cuspi-la, um cara  me pediu pra usar oleo de cozinha ao invés de lubrificante pois ele gostava do cheiro do óleo.

Com esse trabalho tão variado ainda tem alguma fantasia?
fantasias não estão simplesmente nos atos, também nos sentimentos e na forma que acontece.

Já fez com alguém e foi tão bom que pensou em  atende de graça?
Tive vontade , mas penso como trabalho ai desisto.Aconteceu duas vezes com mulher e uma vez com homem.

Oque foi tão especial neles?
A mulher me deixou muito avontade fui muito prazeroso e a outra mulher, tinha muita experiencia fez coisas me mexiam comigo, e o cara teve uma preliminar muito boa muito demorada, ai o resto fluiu, primeiramente, ele ja tinha marcado comigo duas vezes e não tinha rolado ja estavamos esperando  criamos uma expectativa, ele tinha uma boca que fazia loucura (defino dessa forma toda a experiência).

A mitologia de não poder beijar é verdade ou prefere com beijo?
Raramente rola beijo, por mim não beijaria mas tem gente que o beijo faz parte importante de todo o ato.

Esse da boca especial beijou?
Não, acho que foi bom como foi se tivesse acontecido diferente não teria sido do mesmo jeito.

O que te desagrada no ato?
Coisas muito estranhas tipo fezes, urina, ou algo que machuque.

Com quantos anos e como foi tua primeira experiência sexual?
A primeira experiencia foi com menina, eu tinha 17 anos, e ela também, ficavamos a algum tempo, rolou na minha casa, e foi muito bom. A com homem, eu estava recebendo, por mais q fosse a primeira do tipo, estava muito tranquilo, tinha 19 anos e foi em motel.

Qual a diferença entre elas?
Experiência.

Se for para eleger a melhor a das duas qual ganha?
Com 17 anos foi como uma criança quando ganha um brinquedo novo e tenta entender como funciona, a com menina foi melhor pelo falo de ser um descobrimento.Com menino tinha toda uma pressão envolvida (pelo fato de estar sendo pago e ser outro cara).

Peço perdão desde já se pareço grosso ou precoceituoso nessa pergunta mas não vejo outra forma de fazer ela, tem medo de virar gay?
Acho que não se vira gay ou é ou não é.

Para você sua profissão é semelhante a de um ator, existe o personagem do dia?
Gostei da comparação, por isso me considero hétero mesmo fazendo sexo com outros homens.

Já fez programa duplo com teu amigo?
Já fiz alguns programas com ele,  nos contrataram so pra dançar em festa de despedida ou dançar em festa particular,  nos contrataram pra tranzar , cada um com um parceiro ou trocar de parceiro.Quando querem outra pessoa, sempre é ele que faz comigo e da mesma forma com ele.

Se meteu em alguma roubada?
roubada não, mas ja chegou policia em festas, chamaram policia pelo som da festa, muito alto.

O que diria à quem ta começando a entrar nessa vida?
Diria para não entrar.

O que pesa mais a má visão que a sociedade tem ou a verganha da familia saber?
Sociedade, dentro da familia tem amor, e se souber por mais duro que possa ser, vai ser superado. Ja na sociedade não, existe a ignorância e a falta de respeito,  julgam e não tentam entender .

O que gostaria de dizer a sociedade?
Nada.

Quem olha pra dentro de você vê o que?
Um jovem, feliz, realizado com que é, e certo do que quer pra sua vida futura.

Vida?
Ser vivida e não estragada.

A sua vida?
Escolhas .

Escolhas boas ou más?
Boas todas.

Mãe?
Tudo.

O amanha?
Mais um recomeço.

Força de vontade?
Necessário para tudo.

Humanidade?
Mistura do 'diferente".

Amor?
Necessário para viver.

Dor?
A da perda.

Um ídolo?
Não tenho.

Uma frase?
“Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.”
Willian Shakespeare.

Artur por Artur?
Sinceridade.



Quero agradecer a ele por confiar e ceder a entrevista e a todos que lerem ela.
O meu muito Obrigado.

22 de outubro de 2011

O castelo de William Randolph Hearst

William Randolph Hearst iniciou seus estudos em Harvard, mas foi expulso dois anos depois. Em 1887, assumiu a direção do San Francisco Examiner, diário que seu pai havia adquirido sete anos antes. Conseguiu aumentar espetacularmente a tiragem usando recursos visuais, como a fotografia e grandes títulos.

Ampliou seu papel na imprensa norte-americana em 1895, com a compra do New York Morning, informativo que se caracterizava pelo sensacionalismo, tanto no tratamento dos temas como na sua escolha, servindo, às vezes, às ambições políticas de Hearst.


Fracassado na intenção de ser eleito governador do estado de Nova York (1907) e prefeito da cidade de Nova York (1905 e 1909), retirou-se para sua mansão, onde se dedicou a dirigir seu império, que, no seu apogeu, em meados dos anos 1930, chegou a somar 28 diários e 18 revistas, além de escrever roteiros e produzir filmes para sua amante, a atriz Marion Davis.


A Grande Depressão, assim como a impopularidade de suas convicções políticas - foi contrário à entrada dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial e a seu ingresso na Sociedade das Nações -, reduziram sua influência e sua fortuna, até que passou os últimos anos de sua vida recluso.


O personagem protagonista do filme de Orson Welles, "Cidadão Kane" (1941), foi inspirado na figura de Hearst.


Com a crise gerada com o termino da Primeira Guerra, decidiu comprar obras de artes de diversas partes do mundo e montar um museu particular tornando ele sua casa. Este mesmo montado com todas as obras.


O castelo Hearst atualmente e um monumento historico, localizado na Costa Central da California. Ele foi desenhado pela arquiteta Julia Morgan, entre 1919 e 1947, para o magnata da midia escrita, William Randolph Hearts, que faleceu em 1951.


William Hearts so pode começar a construção desse castelo, depois do falecimento dos seus pais, que o chamavam de " Will, o esbanjador" e não aprovavam seus gastos homericos. William herdou a terra onde o castelo foi cosntruido, mas quando seus pais faleceram, ele ja era dono de um imperio das comunicações.

O terreno que ele herdou chegou a 250.000 acres, ou 1.012 km2, e 14 milhas de costa. A herança foi deixada pela sua mãe, Phoebe Hearst em 1919.


Assim que ele herdou o terreno, ele imediatamente procurou a arquiteta Julia Morgan e pediu que ela desenhasse um bangalo, no topo do morro. Aparentemente suas palavras foram essas:

"Eu gostaria de construir alguma coisa la no topo de San simeon.Eu fico cansado de ir la e acampar em tendas. Eu estou ficando velho pra isso. Eu gostaria de alguma coisa um pouco mais confortavel."




Essa e a foto de uma das piscinas, chamada Netuno. Hearst importou muitas esculturas da Italia e Grecia para adorna-la.Com vista para o Oceano Pacifico.
Essa piscina foi construida e reconstruida varias vezes, durante 12 anos (1924 - 1936) ate ela ficar de acordo com o gosto e a expectativa de William Hearst.



O teto todo enfeitado.



Uma fonte onde mostra o puro luxo que ele tinha acesso na epoca por baixo valor e hoje o castelo não tem valor estimado de tamanha riqueza que ele possui.



Ate hoje os membros da familia Hearst podem usar o castelo e as piscinas. Para que isso seja possivel, a pessoa tem que ligar para o departamento responsavel pela manutenção da propriedade. As visitas são canceladas e os objetos de arte protegidos. Não e permitido que ninguem durma na propriedade, mas eles podem por exemplo, passar a ceia de Natal na casa.



Os jardins sao maravilhosos e a vista e espetacular. Tudo o que você avista, ate o horizonte, pertence a familia Hearst. Apenas a casa foi doada ao governo e com ela o direito ao acesso a rua privada que leva ate a propriedade.




Aos 10 anos de idade, William foi para a Europa com sua mãe. ela o introduziu ao mundo das artes. Juntos, eles visitaram castelos, museus e catedrais. William nunca se esqueceu - e a inspiração para a construção e decoracao dessa casa, veio dessa viagem, feita tantos anos antes.



Os artefatos ficavam em armazéns ate ter uma ideia de onde colocar ela na construção, a construção supera os padrões contra abalos sísmicos suportando terremos, mesmo sendo antigo a arquiteta conseguiu fazer uma obra resistente ate os dias atuais.


A fachada da 'Casa Grande"  possui uma porta de igreja espanhola do seculo XV, próximo da porta estão escultas de dos homens primitivos espanhol ao lado estão duas figuras bíblicas, a construção é feita em pedra sabão de Utah ou de concreto moldado com todos os elementos da construção.






Em 1947 a casa ja incluía 56 quartos e 41 lareiras em 127 acres.





Essa bela residencia fica localizada entre Los Angeles e São Francisco atrai mais de um milhão de visitantes por anos curiosos para saber como a classe alta vivia.

21 de outubro de 2011

Restauração de 'Sant'Ana' de da Vinci no Louvre causa polêmica

'A Virgem e a Criança com Sant'Ana', de Leonardo da Vinci. Foto: Divulgação
Preocupado em não se expor na polêmica sobre a restauração em curso do quadro Sant'Anna, de Leonardo da Vinci, o museu do Louvre, em Paris, apresentou a obra-prima do Renascimento sutilmente refrescada, graças à suavização das camadas de verniz. Instalada num dos ateliês de restauração do Palácio do Louvre, La Vierge à l'enfant avec Sainte Anne (A Virgem e a Criança com Sant'Ana) é revelada a jornalistas meses antes de sua apresentação ao público, em março.
Alguns retoques, no entanto, ainda não foram realizados - motivo pelo qual nem a televisão nem os fotógrafos foram convidados. Iniciada em Florença, em 1503, esta pintura em madeira é considerada uma obra da maturidade de Leonardo da Vinci (1452-1519) que nunca a concluiu. Sua restauração, decidida em 2009 após uma longa reflexão e um importante trabalho de pesquisa, começou em 2010. Foi confiada a uma restauradora de origem italiana Cinzia Pasquali, assistida pelo Centro de Pesquisa e de Restauração dos Museus da França (C2RMF), localizado no entorno do Palácio do Louvre, com seus laboratórios e ateliês.
O que marca de início é a volta do azul no quadro que estava mergulhado em tonalidades de amarelo, verde e marrom, sob o acúmulo de vernizes. O céu se apresenta, agora, com um azul quase límpido, as montanhas se destacam, a paisagem ganha em profundidade. O manto da Virgem, que estava maculado por manchas ligadas a uma restauração, nos anos 1950, reencontrou um azul celeste. Nesse estágio do trabalho, pode-se ver que Leonardo da Vinci, que trabalhava camadas sucessivas, teve o cuidado de pintar a roupa vermelha de Maria antes de recobri-la, em parte, com o manto azul.
O rosto de Sant'Ana foi levemente clareado, mas ainda permanece muito bronzeado, o que deverá acalmar as preocupações de alguns especialistas em Leonardo da Vinci, que temiam uma intervenção mais pesada. "Para os rostos, deixamos uma espessura de verniz de 16 ou 17 mícrons em média sobre a camada de pintura", confirma Vincent Pomarède, diretor do Departamento de Pinturas do Louvre. Um trabalho sobre as estrias deve ainda ser feito para atenuá-las.
Globalmente, "conseguimos manter a suavidade, a pátina dada pelo verniz mas, ao mesmo tempo, descobre-se a composição", destaca ele. A apresentação à imprensa já era prevista pelo Louvre, mas adquiriu uma intensidade particular com o aparecimento de um artigo muito crítico do Journal des Arts intitulado Leonardo em perigo. Divulgado no dia 7 de outubro, diz que a intervenção apresenta "riscos maiores para a obra".
"Leonardo é um monstro sagrado. Nos cercamos de precauções e de conselhos para estarmos seguros de que os padrões e especificações ténicas fossem observados", afirma a direção do C2RMF. "Houve um verdadeiro debate sobre o nível de suavização dos vernizes. A maioria queria ir mais longe. Optamos por uma suavização mais moderada em relação às propostas apresentadas, principalmente pela restauradora", informou Pomarède.
"Um debate surgiu em relação à árvore que se apresenta na composição porque percebemos que troncos secundários haviam sido acrescentados, sem dúvida no século XIX. A restauração é a arte do equilíbrio", comenta Pomarède, que tem a última palavra sobre o dossiê de Sant'Ana.

Os 10 Ditadores mais sanguinários





Em números absolutos, o maior matador foi o ditador chinês Mao Tsé-tung, que mandou nada menos que 77 milhões de compatriotas para o além. 


Em percentual relativo, o líder mais sanguinário foi o general Pol Pot, que assassinou “apenas” 2 milhões de pessoas – um terço da população do Camboja, país em que ele foi primeiro-ministro entre 1976 e 1979. 


A relação tem como critério básico o total de mortes causadas pela ação ou omissão de líderes com poderes ditatoriais. Isso inclui desde fuzilamentos no paredão até grandes fomes causadas por uma guerra civil, por exemplo. 


Os números foram coletados pelo cientista político e historiador americano Rudolph J. Rummel, que escreveu quase duas dúzias de livros com informações sobre casos de “democídio” – o nome que Rummel dá ao assassinato de uma pessoa por um governo. Foram muitos, sobretudo nos últimos 100 anos. “Se enfileirarmos os cadáveres das vítimas de democídio no século 20, eles dariam 6 voltas em torno da Terra”, diz o historiador.


Veja abaixo os 10 governantes mais assassinos de todos os tempos.



1. Mao Tsé-tung (ou Mao Zedong) (1893-1976)
VÍTIMAS: 77.000.000 
PAÍS: China
MODUS OPERANDI PRINCIPAL DAS MORTES: Execuções, assassinatos e políticas econômicas desastradas que mataram de fome parte da população



Líder do Partido Comunista Chinês desde 1931, Mao foi presidente da República Popular da China de 1949 a 1959 e presidente do Partido até sua morte. Neste período, implantou um regime de terror, com o assassinato de “contra-revolucionários”, proprietários rurais e inimigos políticos, sendo responsabilizado pela execução de vários ex-companheiros, militantes comunistas expurgados sob as mais variadas justificativas.

A partir de 1950, lançou um programa de reforma agrária e coletivização da agricultura que desorganizou a economia do país e provocou a maior onda de fome já registrada pela História. Pouco depois deste episódio, Mao e seus assessores mais próximos lançaram em meados da década de 1960 a Revolução Cultural, esforço justificado como uma tentativa de mudar a mentalidade da população chinesa e prepará-la para o socialismo. A campanha levou a prisões em massa, fechamento de escolas e perseguições que provavelmente causaram a morte de mais de 1 milhão e meio de pessoas.



2. Joseph Stalin (1879-1953)
VÍTIMAS: 43.000.000 
PAÍS: União Soviética
MODUS OPERANDI PRINCIPAL DAS MORTES: Assassinatos, perseguições étnicas



Durante os 25 anos que governou ditatorialmente a antiga URSS, Stalin transformou o país em potência mundial, promovendo a industrialização. Isso envolveu, porém, entre outras coisas, a implantação de um programa forçado de coletivização da agricultura e abolição da propriedade privada, que só foi possível com o assassinato de agricultores e a criação de um estado de terror policial, através do qual promoveu o expurgo e a execução de adversários políticos.

Depois de ter papel fundamental na derrota dos nazistas na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), estendeu o controle soviético aos países das Europa Oriental, obrigando vários deles a manterem-se no bloco comunista, ao custo da repressão de opositores, da fome e do empobrecimento das suas populações. Stalin também foi responsabilizado pela existência de campos de trabalhos forçados para deter dissidentes e pela perseguição de minorias étnicas que viviam na União Soviética, realizando transferências compulsórias de populações que causaram número de mortes jamais calculado com precisão.



3. Adolf Hitler (1889-1945)
VÍTIMAS: 21.000.000 
PAÍS: Alemanha
MODUS OPERANDI PRINCIPAL DAS MORTES: Guerra, campos de extermínio



Líder do Partido Nacional Socialista (nome oficial da organização nazista)* entre 1921 e 1923 e chefe do governo da Alemanha de janeiro de 1930 até a morte, Hitler chegou ao poder através de eleições livres, depois de tentar um golpe de estado que resultou em sua prisão. Transformou-se em ditador logo em seguida, com a eliminação de rivais e opositores.

Principal responsável individual pela Segunda Guerra Mundial, que deflagrou ao invadir a Polônia em 1939, ordenou que exércitos alemães atacassem e ocupassem vários países, assumindo a responsabilidade pelas atrocidades cometidas pelos nazistas em seu nome durante a primeira metade da década de 1940 na Europa e norte da África. Também permitiu e incentivou a realização organizada de genocídio que buscava exterminar judeus, ciganos, deficientes físicos e mentais, dissidentes políticos, homossexuais e outras minorias. Suicidou-se ao fim da guerra.

*O termo Nazi é uma contração da palavra alemã (NA)tionalso(ZI)alist (Nacional Socialista)



4. Kublai Khan (1215- 1294)
VÍTIMAS: 19.000.000 
PAÍS: Mongólia
MODUS OPERANDI PRINCIPAL DAS MORTES: Guerra, assassinatos

Com nome também traduzido como Khubilai ou Kubla, o “khan” (“chefe”) era neto do conquistador Genghis Khan. Atacou a China, derrotou-a e em 1271 proclamou-se o primeiro imperador da dinastia mongol que governou o país. Além das mortes causadas pelas guerras que provocou em diversas partes da Ásia (incluindo Pérsia, Vietnã e sul da Rússia), os soldados sob seu comando tornaram-se conhecidos por atos de extrema crueldade contra populações civis, incluindo castração de prisioneiros, assassinatos em massa e estupros coletivos.

O único relato pessoal sobre ele foi feito por Marco Polo, que visitou sua corte. O viajante italiano apresenta Kublai Khan como um soberano ideal – durante o reinado, a China atravessou uma fase de grande prosperidade – mas reconhece que ele era incapaz de controlar os atos de subordinados e tinha propensão a sofrer ataques ocasionais de crueldade assassina.



5. Imperatriz Cixi (1835 - 1908)
VÍTIMAS: 12.000.000 

PAÍS: China
MODUS OPERANDI PRINCIPAL DAS MORTES: Repressão a rebeliões da população



Também conhecida como Imperatriz Tz'u-hsi, era uma das concubinas de status inferior do Imperador Xianfeng quando, em 1856, deu à luz aquele que viria a ser seu único filho. Quando o garoto tinha seis anos de idade o pai morreu e ele tornou-se o Imperador Tongzhi, mas poucos meses depois um golpe de estado levou Cixi a assumir o poder de fato. Seu governo a princípio tentou combater a corrupção endêmica no país, mas foi marcado pela ocorrência de grandes levantes populares, que devastaram províncias tanto do norte como do sul e foram sufocados com grande brutalidade.

Porém o maior deles, a Rebelião dos Boxeadores (de 1900 a 1901) teve estímulo oficial da Imperatriz e de funcionários do governo, em apoio a uma sociedade secreta de praticantes de artes marciais, que lutavam para expulsar todos os estrangeiros do território chinês. O incidente culminou com a intervenção de uma força militar internacional que ocupou e saqueou Pequim, provocando enorme quantidade de baixas entre a população.



6. Leopoldo II (1835 – 1909)
VÍTIMAS: 10.000.000 
PAÍS: Bélgica
MODUS OPERANDI PRINCIPAL DAS MORTES: Guerra, fome, assassinatos



O rei da Bélgica que ocupou o trono de 1865 até a morte acreditava que a obtenção de colônias em outros continentes era indispensável à prosperidade econômica de seu país, e devotou todos os esforços para alcançar esse objetivo. Entre os empreendimentos estava a criação do Estado Livre do Congo, território de sua propriedade particular localizado na África, de onde eram extraídos borracha e marfim com o uso de trabalho escravo, recrutado entre a população local.

Denúncias divulgadas na primeira década do século 20 revelaram também que assassinatos a sangue frio eram prática habitual no território. As primeiras estimativas da quantidade de vítimas só foram feitas em 1924, e ressaltaram a dificuldade de quantificar perdas populacionais ocorridas naquele período na região. Estudos posteriores indicaram que provavelmente nunca será conhecido o total exato de pessoas mortas pelas agressões militares indiscriminadas, fome e disseminação de doenças tropicais causadas no Congo pela ação dos belgas sob o Rei Leopoldo II.



7. Chiang Kai-shek (1887 - 1975)
VÍTIMAS: 10.000.000 

PAÍS: República da China (Nacionalista) e Taiwan
MODUS OPERANDI PRINCIPAL DAS MORTES: Guerra, massacres



Chiang Chung-cheng era o nome oficial do general que liderou o governo nacionalista da China entre 1928 e 1949. Em 1927, ele chefiou um sangrento golpe de estado e massacrou milhares de militantes comunistas, contra quem travou uma guerra civil, encerrada em 1949 com a vitória de seus inimigos, as forças de Mao Zedong. Nesta época, foi acusado de ignorar as necessidades da população afetada pelo conflito, agravando seu sofrimento e contribuindo para aumentar o número de baixas.

Após a derrota, Chiang fugiu para a ilha de Taiwan, onde fundou um novo país depois de enviar soldados para exterminar cerca de 20 mil moradores locais. Governou Taiwan por quase 30 anos, recorrendo a métodos como torturas, prisões sem julgamento e assassinatos generalizados, além de usar corrupção, chantagem e censura à imprensa para reprimir seus opositores.



8. Genghis Khan (1162-1227)
VÍTIMAS: 4.000.000

PAÍS: Mongólia
MODUS OPERANDI PRINCIPAL DAS MORTES: Guerras, massacres



O guerreiro-governante mongol foi um dos maiores conquistadores da História, construindo império que se estendeu da Ásia ao Mar Adriático, na Europa. Começou subjugando as tribos nômade vizinhas à sua, que unificou sob um estado militar de rígida disciplina, passou a atacar vilarejos além das áreas sob o controle original de seu povo, e acabou por liderar exércitos em campanhas militares que causaram destruição, morte e caos econômico por todo o continente asiático.

Entre as táticas empregadas por ele e por seguidores sob seu comando estava o terror psicológico provocado pela aniquilação de populações inteiras que resistissem aos seus ultimatos. Historiadores modernos reconhecem a importância da liderança de Genghis Khan nas atrocidades cometidas por seus guerreiros, mas ressalvam que muitos dos abusos foram praticados por generais agindo por conta própria, sem sua supervisão direta.



9. Hideki Tojo (1884-1948)
VÍTIMAS: 4.000.000

PAÍS: Japão
MODUS OPERANDI PRINCIPAL DAS MORTES: Guerra, massacres, fome



Militar que foi primeiro-ministro do Japão durante a maior parte da Segunda Guerra Mundial (no período entre 1941 e 1944), Tojo participou de um motim em Tóquio em 1936, antes de ser nomeado no ano seguinte como comandante do exército japonês que ocupava a Manchúria, promovendo massacres contra a população local. De volta a Tóquio, tornou-se um dos principais defensores do acordo com a Alemanha nazista e a Itália fascista, que originou o Eixo. Tornou-se ministro da Guerra do gabinete japonês em 1940, assumindo a chefia do governo no ano seguinte.

Um dos militaristas mais agressivos entre o grupo que dirigia o país, coordenou o esforço de guerra e assumiu poderes ditatoriais durante o conflito. Quando a derrota final aproximava-se, em 1944, Tojo foi afastado do comando das forças armadas. Após a rendição tentou suicídio, mas sobreviveu. Julgado por crimes de guerra, foi condenado e enforcado.



10. Pol Pot (1925-1998)
VÍTIMAS: 2.000.000 

PAÍS: Camboja
MODUS OPERANDI PRINCIPAL DAS MORTES: Massacres, fome



Saloth Sar era o verdadeiro nome do ditador cambojano conhecido pelo codinome Pol Pot, que entre 1975 e 1979 liderou um governo comunista radical, responsável pela retirada em massa da população das cidades, enviada à força para “campos de reeducação” no interior, com objetivo de criar uma nova sociedade sem classes. A operação envolveu o assassinato de milhões de pessoas e o desarranjo da economia, causador de uma onda de fome e doenças que, aliada à repressão política, provocou eventualmente o extermínio de quase a metade da população do país, segundo algumas estimativas.

O legado de brutalidade e caos social prossegue até hoje – o Camboja continua sendo um dos países mais pobres do mundo, mergulhado em turbulento impasse político e com umas das maiores taxas de incidência de AIDS do planeta. Afastado por uma invasão vietnamita em 1979, Pol Pot embrenhou-se na selva e continuou chefiando um governo assassino, agora em guerra civil, até ser afinal deposto em 1997. Foi então colocado em prisão domiciliar por seus ex-companheiros e morreu no ano seguinte de causas naturais.

18 de outubro de 2011

No Brasil, Silvio Santos é mais admirado que Jesus






De acordo com uma pesquisa realizada pelo instituto inglês Future Poll, para a Johnnie Walker, o apresentador Silvio Santos, 80 anos, é a personalidade mais admirada pelos brasileiros, à frente de Jesus Cristo.

O chefão do SBT, que apresenta o "Programa Silvio Santos", superou ainda o empresário Bill Gates (segunda posição), o ex-presidente Lula (terceira) e a atriz Angelina Jolie (quarta). Jesus aparece em quinto lugar, seguido pelo empresário Eike Batista, o piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna, o ex-jogador Ronaldo, o líder pacifista indiano Gandhi e Pelé.

Para a pesquisa, foram ouvidos mil homens e mulheres entre 25 a 45 anos. O estudo também apontou que 68% dos entrevistados não acredita que ser bem-sucedido na vida está diretamente ligado a acumular uma fortuna.

Além disso, o Brasil é o que mais valoriza a inteligência entre todos os países pesquisados, com uma média de 80% dos entrevistados,  ante 67% do restante. Ainda de acordo com a pesquisa, 64% acreditam que é importante que os precursores de qualquer campo sejam inovadores.

Carta do físico Albert Einstein, que mostra sua preocupação com os judeus e a ascensão do nazismo


Uma carta de Albert Einstein, datada de 1939, que faz uma advertência sobre o "calamitoso perigo" representado pelos nazistas para os judeus, às vésperas da Segunda Guerra Mundial, foi leiloada nos Estados Unidos por quase US$ 14 mil (aproximadamente R$ 24,7 mil). O valor é o dobro do estimado, informou o leiloeiro.
O Nobel de Física escreveu a um empresário de Nova York, Hyman Zinn, elogiando-o por ajudar os judeus foragidos das perseguições nazistas na Alemanha de Adolf Hitler.
Carta do físico Albert Einstein, que mostra sua preocupação com os judeus e a ascensão do nazismo



"Deve ser uma fonte de profunda satisfação para você estar fazendo uma contribuindo tão importante para resgatar nossos companheiros judeus perseguidos de seu calamitoso perigo e conduzindo-os para um futuro melhor", escreveu Einstein.
A carta escrita à máquina, em papel timbrado da Universidade de Princeton, com o selo original e descrita como em um estado excelente, foi vendida por exatamente US$ 13.936, segundo o leiloeiro Nate D. Sanders. O preço mínimo era de US$ 5.000 a US$ 7.000.
Na carta, datada de 10 de junho de 1939, Einstein, que fugiu da Alemanha para os Estados Unidos quando Hitler chegou ao poder em 1933, dizia que os judeus deviam ajudar uns aos outros como já faziam há gerações.
"O poder da resistência que permitiu ao povo judeu sobreviver durante milhares de anos se baseou, em grande medida, na tradição da ajuda mútua", diz Einstein.
"Nestes anos de angústia, nossa disposição de ajudar uns aos outros está sendo à prova de maneira especialmente severa. Podemos suportar esta prova, assim como fizeram nossos pais antes de nós", acrescentou.
E conclui: "Não temos outro meio de autodefesa além de nossa solidariedade e nosso conhecimento de que a causa pela qual estamos sofrendo é uma causa transcendental e sagrada."

17 de outubro de 2011

A antiguidade chinesa dos pés de lótus


No passado, os pés das mulheres chinesas  eram considerados estranhos em seu tamanho normal. A beleza e virtude da mulher chinesa estava vinculada ao tamanho de seu pé, que tinha que se assemelhar ao tamanho de uma pequena “flor de lotus”.
Uma das versões apontadas para a existência desta prática, foi que, um imperador nos finais do século IX, ficou encantado por ver uma concubina com os pés muito pequenos, dançar sobre um palco em forma de flor de lótus, onde passou a derivar esse nome às mulheres chinesas que passaram a deformar os seus pés.Outras fontes dizem que o nome se refere ao formato dos pés – que ficam curvados para cima, em forma de “lótus”, depois de anos e anos enfaixados com ligaduras apertadas o suficiente para quebrar os ossos, arqueando o pé e interrompendo assim o seu crescimento.

Esse antigo costume, cruel e bizarro, começou durante a dinastia Sung (960-976 aC), com a intenção de imitar uma concubina imperial, que era obrigada a dançar com os pés enfaixados.
Enfaixar os pés desde menina, com ataduras apertadas o suficiente para quebrar ossos e arqueá-los, interrompendo o crescimento, foi um costume na China por muito tempo, pelo menos desde o início do século X.
O enfaixe começava aos 5 anos de idade, tradição passada de mãe para filha, e tinha por objetivo atrair o sexo oposto e conquistar um bom casamento.

As ataduras dobravam os quatro dedos menores até a sola dos pés e forçavam o calcanhar para dentro, exagerando o arco. O processo era torturante. Garotas choravam em agonia, incapazes de comer, beber ou pensar por causa da dor.‘‘Claro que isso era doloroso’’, lembra Wang Yixian, 78 anos. ‘‘Mas se você não enfaixava os pés, não achava marido.’’ 

Famílias pobres viam neste processo a possibilidade de conseguir uma vida melhor para as filhas, para demonstrar valor e o status.
O que é facto, é que muitos chineses dessa época achavam os “pés de lótus” muito eróticos, considerados a parte mais íntima da anatomia da mulher.
  

Muitos chineses achavam os pés atrofiados muito eróticos, como os seios são para os americanos e o bumbum para os brasileiros. A idéia era de que unidos, lembrassem a flor de lótus e formassem uma 'segunda vagina', muitas vezes mais interessante para o homem do que a própria vagina. Um pé enfaixado com sucesso tinha de 7cm a 10cm. Andar era difícil: as mulheres oscilavam de um lado para o outro, o que também evocavalembrava a imagem da flor de lótus ao vento.



Alguns homens, rapazinhos que eram 'adotados' por homossexuais, também tinham os pés enfaixados. Os homossexuais e travestis chineses que não tinham os pés atrofiados, procuravam imitá-los, passando pela tortura de usarem sapatos muito estreitos e pequenos, para ter o que julgavam ser uma aparência  mais sensual.

Em menor grau, tais costumes eram comuns na Coréia, na Indonésia, no Tibete, no Japão e em outras localidades da Ásia. Em 1963, o professor Francis Hsu escreveu que os judeus que viviam na China também faziam suas filhas ter os pés atrofiados.



Pés Enfaixados x Comunismo 

Reformistas, durante a última dinastia chinesa, a dos Qing, tentaram banir a prática do atrofiamento dos pés mas o costume  só foi abolido quando os comunistas tomaram o poder em 1949.

Mulheres que tiveram seus pés enfaixados pela maior parte de suas vidas foram chamadas a desenfaixá-los depois que os comunistas assumiram o poder e baniram o costume, em 1949. O que uma vez disseram que era bonito tornou-se tão ridicularizado quanto repulsivo. Mulheres que tinham suportado a dor para encaixar-se em ideais de beleza eram repentinamente objeto de escárnio.
  
A prática banida deixou problemas de saúde visíveis nas mulheres cujos pés foram alguma vez enfaixados. Um estudo de 1997 do Jornal Americano de Saúde Pública mostrou que elas são mais suscetíveis a quedas e têm riscos maiores de fraturar a espinha e os quadris. 













Um poema do começo da dinastia Song, do poeta e político Su Shi, que viveu de 1036 a 1101, exalta as beldades dos pés enfaixados, mas reconhece a sua dor:


"Ungida com fragrância, ela tem passos de lótus;
Ainda sempre triste, caminha com rápida leveza.
Ela dança como o vento, sem deixar vestígios
Outra furtiva, mas alegre, veste-se ao estilo do palácio,
Mas sente tal sofrimento no andar!"


Apesar deste costume parecer cruel e bárbaro para o pensamento moderno, estudiosos lembram que, no Ocidente, algumas mulheres compram sapatos muito pequenos para parecerem mais atraentes e sujeitam-se a usar saltos bastante altos para ficarem mais elegantes.


Município austríaco diminui 95% das suas emissões de CO2


Güssing, na Áustria, mudou a sua história nos últimos anos. Antes desconhecida e com problemas de desemprego e imigrantes e fuga de jovens para outras localidades europeias, esse município com 4.000 habitantes passou a ser referência em energia verde na Europa.
A cidade se tornou a única da União Europeia a reduzir, desde 1995, mais de 95% de suas emissões de CO2 (dióxido de carbono).
Os benefícios não são apenas ambientais. Güssing passou a receber 30 mil turistas por ano e também criou novos campos de emprego de alta qualificação, além de atrair investidores. Detalhe: ela está na região de Burgenland, uma das mais pobres da Áustria.
Madeira utilizada como fonte principal para geração de eletricidade e biocombustível em Güssing, na Áustria
Madeira utilizada como fonte principal para geração de eletricidade e biocombustível em Güssing, na Áustria

Mitos: Chiclete

A ideia de que chiclete é mania de criança está mais do que superada. Os adultos são tão fãs da goma de mascar quanto os pequenos. Fato é que a indústria alimentícia tem se dedicado a criar produtos cada vez mais cheios de requisitos que se encaixem nas demandas da gente grande, como chiclete sem açúcar e chiclete que promete clarear os dentes, mas sem deixar de lado as versões coloridas, recheadas e de formatos mais variados para a garotada. O chiclete sempre foi considerado o vilão da boca por provocar cáries e visto como guloseima que atrapalha a dieta. Mas será que ele não traz nenhum benefício para o regime e para a saúde bucal? A nutricionista do MinhaVida, Roberta Stella, e o dentista Sidnei Leonard Goldmann ajudam a esclarecer os mitos e verdades relacionados ao hábito.

Os chicletes são bastante prejudiciais à dieta
Mito. Os chicletes, mesmos os que contêm açúcar, não são muito calóricos e até ajudam a enganar a fome. Claro que as gomas com recheios devem ser evitadas, pois são mais calóricas. Uma unidade de chiclete recheado apresenta, em média, 15 calorias. Duas unidades desse chiclete adicionam 1 ponto na lista da Dieta dos Pontos (programa que usa pontos em vez de calorias para guiar o consumo diário de alimentos). Enquanto um chiclete sem açúcar apresenta 2,5 calorias por unidade, sendo necessárias 9 unidades para acumular 1 ponto. "Se o hábito for mascar muitos chicletes por dia, a melhor opção é o chiclete sem açúcar para não acumular pontos ou calorias à dieta" , explica Roberta Stella.

A goma pode causar dor de estômago?
Verdade. Se o chiclete é mascado várias vezes ao dia e a pessoa está há muitas horas sem se alimentar, vai estimular a produção do suco gástrico estomacal, que contém ácido clorídrico. A substância irá agir diretamente na parede do estômago, podendo causar dores. Dessa maneira, deve-se evitar mascar muitas unidades de chiclete por dia.

Todo tipo de chiclete provoca cárie?
Mito. O açúcar presente no chiclete é o grande causador da cárie. Por isso, as versões diet e light podem ficar de fora dessa lista. Porém, alguns corantes e conservantes da composição das gomas podem ser feitos à base de amido e carboidrato, que vão se transformar em açúcar e também são nocivos aos dentes. "Opte por versões sem açúcar e incolores, que são as mais seguras", diz Goldmann. Outro ponto é que alguns chicletes, dependendo da sua composição, podem deixar o pH da boca muito ácido e provocar cáries.

O chiclete pode ser benéfico para a higiene bucal?
Verdade. A mecânica de mascar e o atrito da goma com os dentes provocam uma limpeza superficial dos dentes. Quanto mais espessa ela for, melhor será o resultado. "Mas o chiclete não substitui a escova e o fio dental e nem tem o poder de remover a placa bacteriana ou prevenir a formação dela", explica o dentista.

O chiclete alivia o mau hálito? 
Verdade. Com a limpeza superficial que a goma proporciona, o hálito é favorecido já que há a renovação das células da boca. Mas é uma ação momentânea. E não serve para todo mundo. Quem sofre com problemas bucais, como periodontite, cáries ou uma restauração danificada, pode ficar com o mau cheiro acentuado com o uso do chiclete. Aliás, esse é o indício de que há um problema bucal.

Chiclete ajuda a clarear os dentes? 
Mito. Mesmo as versões que prometem esse benefício contêm concentrações muito baixas de peróxido (substância clareadora) para proporcionar algum clareamento. Além disso, ela não pode ser usada em altas concentrações na goma por ser um produto tóxico. "O peróxido pode queimar a gengiva. Por isso, só um dentista deve manipular a substância, evitando os riscos", explica Goldmann.

A goma é indicada para certos tratamentos bucais?
Verdade. Em alguns casos, o chiclete é recomendado com ação de fisioterapia. Quando há inflamação dos músculos ou abertura limitada da boca (trismo muscular), o uso da goma é benéfico para minimizar o inchaço, fortalecer a musculatura bucal e recuperar os movimentos da mandíbula.

14 de outubro de 2011

Após reação alérgica, jovem aparenta ter 70 anos


Aos 26 anos, Nguyen Thi Phuong aparenta ter 70
Uma vietnamita de 26 anos ficou com a aparência de uma idosa de 70 anos por conta de uma reação alérgica a frutos do mar, de acordo com o Daily Mail. O caso aconteceu em 2008 e permanece sem solução.

Nguyen Thi Phuong sofreu erupções que fizeram com que a pele do rosto, das mãos e do pescoço ficassem enrugadas. Ela tomou medicamentos para aliaviar os sintomas, mas não obteve êxito. Um médico local chegou a prescrever um remédio para dermatite, que provocou inchaço no rosto e urticárias.

Com o destaque do caso na imprensa, Nguyen passou a tratada por especialistas da cidade de Ho Chi Minh. Ainda não foi identificado o motivo do envelhecimento.

7 de outubro de 2011

As Origens da Religião Egípcia...


Para compreendermos a religião do Antigo Egito, precisamos recuar no tempo, milênios atrás, quando os deuses ainda andavam pela terra e viviam em um local que se chamava Atlântida, uma grande Ilha, que se localizava entre a África e as Américas, no Oceano Atlântico. Na Atlântida não existia o mal e seus habitantes seguiam as leis da natureza. Como o processo de criação ainda não havia terminado, os Atlantes testemunharam a criação das plantas, animais, pássaros e seres rastejantes. Viram também a formação da Lua, quando o "Grande Astro Rubro", por ocasião de sua passagem, arrancou uma parte do planeta e a atirou ao espaço. Este pedaço do planeta, incandescente como carvão em brasa, ficou girando em torno da Terra, preso em seu campo gravitacional e à noite brilhava como um sol vermelho.

Com o impacto ocorreram muitas transformações no planeta e o solo de Atlântida tornou-se instável. Toth, sabendo que a "Grande Ilha" poderia submergir no oceano, ordenou a emigração das quatro famílias que representavam a população Atlante. Estas famílias eram formadas pelos seguintes casais: Nun e Naunet "Oceano Primordial", Hehu e Hehut "Eternidade", Kekui e Kekuit "Escuridão", Amon e Amaunet "Ar".

Antes da catástrofe final, os Sábios e Sacerdotes Atlantes, cientes de que os dias daquela civilização estavam contados, partiram de lá, com destino a quatro regiões distintas: Para a América Central, dando origem a Civilização Maia e a todos os descendentes da Raça Vermelha; para o noroeste da Europa, onde posteriormente na Bretanha, deram origem à Civilização Celta e a todos os descendentes da Raça Branca; para a Ásia onde deram origem à Civilização Chinesa e a todos os descendentes da Raça Amarela e finalmente para o nordeste da África onde deram origem a Civilização Egípcia e a todos os descendentes da Raça Negra.

Os atlantes levaram com eles grandes conhecimentos sobre construção de pirâmides, e sobre a utilização prática de cristais, assim como conhecimentos elevados de outros ramos científicos, como matemática, geometria, astronomia, medicina, agricultura, etc.

A família de Amon e Amaunet, acompanhada de Toth e de outros sábios e sacerdotes, chegaram ao norte da África por volta do ano 50.000 a. C., conhecido em arqueologia como o período pré-dinástico. Encontraram uma população autóctone primitiva, sobrevivendo da caça e da coleta, que não dominava a agricultura e tampouco domesticava animais.

Os nativos ficaram maravilhados com a visão daqueles deuses, saindo do "Ovo Dourado" que surgiu voando. Os Mestres Atlantes ficaram fascinados com a beleza da região e principalmente com a docilidade de seus habitantes. Resolveram então se estabelecer no delta do Nilo e iniciar o processo de transmissão das artes da agricultura e da civilização.

Estabeleceram as bases da religião egípcia, inspirada na religião atlante, essa religião era essencialmente monoteísta, com a crença em um deus principal criador de todo o universo, sem gênero ou forma, ao qual davam o nome de Amon-Rá (A luz Oculta), Atun-Rá (A fonte e o fim de toda Luz) ou simplesmente Rá (A luz de Deus). Os outros deuses eram apenas as emanações de Rá em seus vários aspectos.

As questões espirituais estavam intimamente ligadas à ciência e às demais áreas do conhecimento humano. Os Sacerdotes Atlantes adaptaram seus princípios religiosos às crenças locais, que representavam aspectos da natureza, como o Sol, a Lua, as cheias e vazantes do Nilo, etc. Criaram mitos e lendas para assim perpetuar seus ensinamentos, dentre as quais a mais significativa é a lenda de Isis e Osíris.



OS FESTIVAIS RELIGIOSOS: Para organizar a vida civil e religiosa no Antigo Egito, os Sacerdotes criaram vários tipos de eventos sagrados chamados festivais, que eram celebrados segundo três calendários: O Calendário Lunar, de 30 dias, dividido em três semanas de 10 dias cada, baseado nas fases da Lua; O Calendário Civil, de 365 dias, baseado no Sol e nas estações do ano que eram apenas três : Akhet (Inundação), Pert (Semeadura) e Shemu (Colheita); O Calendário Sótico, baseado no ciclo da estrela Sótis (Sírius da constelação do Cão Maior). Como o ano lunar de 12 meses de 30 dias resultava em um ano de 360 dias, ajustaram-no ao ano solar com mais cinco dias, chamados "Epagômenos", em que se homenageavam: Osíris, Hórus, Seth, Isis e Néftis.
Os principais festivais eram os seguintes:

• Festivais dedicados a um Neter ou Nétrit (deus ou deusa) em particular, homenageando-os por meio da recordação pública de suas vidas míticas.
• Festivais para homenagear os mortos, gerando um sentido de comunidade tribal e valorizando a história ancestral, marcando os ciclos de tempo
• Festivais que iniciavam os ciclos do trabalho agrário de preparar o solo, semear e colher.

Inicialmente, os Sábios Atlantes, tiveram muito cuidado com a transmissão dos ensinamentos científicos e decidiram que o conhecimento da energia "vril" não seria transmitido, a fim de evitar que esta, fora de controle pudesse vir a reeditar a catástrofe anterior (A destruição de Atlântida teria sido provocada pela má utilização dessa energia, irradiada para o espaço através da "Grande Pirâmide de Cristal", o que alterou a órbita do "Astro Rublo" atraindo-o em direção a Terra). Para o exercício desse controle criaram as "Escolas Iniciáticas", onde os ensinamentos eram transmitidos somente àquelas pessoas que primeiramente passassem por rigorosas provas de coragem e fidelidade.

Os ensinamentos permaneciam velados para a grande massa popular, ainda não suficientemente preparada para aprendê-los. Todavia toda a população egípcia sabia destes mistérios que se relacionavam com a vida depois da morte e de como preparar-se para enfrentá-los corajosamente.
Como os nativos não dominavam a escrita, as instruções eram ministradas através do Medu-Netru (símbolos), que os arqueólogos atuais denominam "hieróglifos". Os caracteres gráficos falavam diretamente ao subconsciente e despertavam a inteligência dormente no íntimo daqueles seres, colocando-os em contato direto com o Grande Arquiteto dos mundos.

Esses hieróglifos foram gravados por Toth em 78 lâminas de ouro, subdivididas em 22 arcanos (segredos) maiores e 56 arcanos menores, que encerravam todo o conhecimento oculto, compondo uma espécie de livro que recebeu o nome de Tarô, que significa "Rota" ou "Caminhos". Escreveu também o Livro "M-Dwat" ou "O Livro dos Mortos", também conhecido como "O Livro para sair à Luz", contendo todas as doutrinas espirituais da antiga religião egípcia.

O aprendizado incluía as técnicas de arquitetura, segundo os mais exatos cálculos matemáticos e astronômicos, que foram utilizados na construção da grande pirâmide chamada "Khut", a "Luz", que era uma réplica em pedra, daquela que existiu no centro de Atlântida e que era fundida em uma única peça de cristal.

Os neófitos estavam simbolicamente empenhados na construção da pirâmide, assim como na edificação moral, social e religiosa daquela civilização. Os mestres formados nos mistérios recebiam o título de Hierofantes e seu expoente máximo chamava-se Faraó, líder religioso e político. Osíris foi o primeiro Faraó do Egito, Hórus o segundo.

Apesar da beleza física dos nativos, Toth não permitiu que qualquer dos deuses tivesse qualquer união com os membros daquela população, evitando assim que houvesse uma alteração genética que resultaria em um salto evolutivo daquele povo. Essa determinação resultou no costume dos casamentos consangüíneos da família real.

Com essa estrutura sócio-político-religiosa, onde estado e religião estavam intimamente ligados, nasce à cultura do antigo Egito. A antiga civilização Egípcia durou até o Sec. 1.º a. C. Nesse longo período, desenvolveu-se uma religião complexa, com muitos deuses diferentes que evoluíram como versões deificadas de aspectos locais. Em conseqüência, determinados deuses foram associados a lugares específicos. Em Menfis, Ptah era tido como o criador, em Heliópolis Amon-Rá era o supremo deus. Com o tempo, algumas divindades adquiriram importância nacional. Por exemplo, os regentes do mundo subterrâneo, Isis e Osíris, e o deus do sol Rá, assumiram muitas formas e influenciaram todos os aspectos da vida egípcia.


A LENDA DE ISIS E OSIRIS
Conta a lenda que Seth com inveja de Osíris, por este ter herdado o reino do pai na terra, engendrou um plano para matá-lo e assim usurpar o poder. Quando Osíris dormia, Seth tirou suas medidas e ajudado por 72 conspiradores, mandou construir um esquife com as medidas exatas de Osíris. Organizou um banquete e lançou um desafio, aquele que coubesse no esquife o ganharia de presente. Todos os deuses entraram e não se ajustaram.

Assim que Osíris entrou no esquife, Seth o trancou e mandou jogá-lo no rio, a correnteza o levou até a Fenícia. Ali ficou preso em uma planta até fazer parte do caule, que foi usado para construir uma coluna o "Djed".

Isis partiu em busca do esposo, e após muitas aventuras, conseguiu regressar ao Egito com a caixa, que escondeu em uma plantação de papiro. Seth a descobriu e cortou o corpo de Osíris em quatorze pedaços, que espalhou pelo Egito. Novamente Isis parte em busca dos despojos do esposo e dessa vez ajudada pela irmã Néftis, transformadas em milhafres (espécie de ave de rapina, semelhante ao abutre), encontram todas as partes de Osíris, exceto o órgão genital, que havia sido devorada por um peixe o Oxirincos.

Isis foi ajudada por Anúbis que embalsamou Osíris, e este se tornou a primeira múmia do Egito. Utilizando seus poderes mágicos, Isis, conseguiu que Osíris a fecundasse e dessa união nasceu Hórus.

Seth iniciou uma luta pelo poder que envolveu todos os deuses. Por fim o próprio Osíris a partir do outro mundo, ameaçou mandar levantar todos os mortos se não fosse feita a justiça.

Rá e um tribunal de deuses estabeleceram que a sucessão fosse hereditária, e assim, Hórus pôde reinar.
Dessa maneira o Faraó em vida convertia-se em Hórus e ao morrer identificava-se com Osíris, o soberano do Além, considerando-se igual ao deus.


OS RITUAIS DE MUMIFICAÇÃO
A mumificação e os rituais funerários obedeciam a regras rígidas, estabelecidas pelo próprio Anúbis e duravam 70 dias. Após a retirada dos órgãos internos, os embalsamadores colocavam as vísceras em vasos sagrados chamados "Vasos Canopos", cada um sob a proteção de um dos quatro filhos de Hórus. Inseti, com cabeça de homem protege o fígado; Hapi com cabeça de babuíno, os pulmões; Duamutef com cabeça de cão o estômago; Kebehsenuf, com cabeça de falcão, os intestinos.
O coração era lacrado no próprio corpo. Os Egípcios o consideravam como o órgão tanto da inteligência como do sentimento e, portanto, seria indispensável na hora do juízo. Somente a alguém com um coração tão leve quanto a pluma da verdade, o deus Osíris permitia a entrada para a vida eterna. Os Egípcios não davam nenhuma importância ao cérebro. Após extraí-lo através das narinas do morto, os embalsamadores o jogavam fora. Depois de secar o cadáver com sal de natrão, eles o lavavam e besuntavam com resinas conservadoras e aromáticas.

Finalmente, envolviam o corpo em centenas de metros de tiras de linho, entre essas tiras eram colocados diversos amuletos que protegiam o morto contra inimigos e demônios do mundo subterrâneo. Antes de a múmia ser colocada no túmulo, um sacerdote funerário celebrava a cerimônia da abertura dos olhos e da boca, a fim de devolver á vida todos os sentidos do morto.


O JUIZO FINAL
A vida eterna começa no túmulo, com uma viagem pelo mundo subterrâneo. Primeiro o 'Ka" (Força Vital), deixa o corpo, acompanhado após o enterro pelo "Ba" (Alma). Hórus conduz o "Ba" através dos portais de fogo e da serpente até o salão do juízo. Anúbis pesa o coração do morto, sede de sua consciência, junto com a pena de Maat, ou da verdade. Osíris observa na condição de juiz. Se o coração for mais pesado do que a pluma, Amut, um monstro parte leão, parte crocodilo e parte hipopótamo o devora, condenando o morto a um coma perpétuo. Se o coração equilibra com a pena da verdade, o "Ba" e o "Ka" reúnem-se para formar um "Akh", ou espírito, que emerge do mundo dominado pelo Osíris coroado. O "Akh" pode então retornar ao mundo dos vivos e desfrutar de seus prazeres, incluindo o amor de sua esposa e a atenção de seus servos. A vida agora lhe pertence por toda a eternidade.


MITOLOGIA EGÍPCIA
Os deuses do antigo Egito, foram Faraós que reinaram no período pré dinástico. Assim, os mitos foram inspirados em histórias que aconteceram de verdade, milhares de anos antes de sua criação. Para a cultura do antigo Egito o casamento consangüíneo tinha o sentido de complementaridade, unir céu e terra, seco e úmido, por essa razão diversos deuses eram irmãos que se casavam entre si. Osíris foi o primeiro Faraó e, que com o passar do tempo foi divinizado. Seu reinado em vida marcou uma época de prosperidade e ao morrer passou a ser o soberano do reino dos mortos.

Os deuses egípcios eram representados ora sob forma humana, ora sob forma de animais, considerados sagrados. O culto de tais animais era um aspecto importante da religião popular dos egípcios. Os teólogos oficiais afirmam que neles encarnava-se uma parcela das forças espirituais e da personalidade de um ou mais deuses. Deve ser entendido que o "deus" não residia em cada vaca ou em cada crocodilo. O culto era dirigido a um só indivíduo da espécie, escolhido de acordo com determinados sinais e entronizado num recinto especial. Ao morrerem, os animais sagrados eram cuidadosamente mumificados e sepultados em cemitérios exclusivos.


OS DEUSES EGÍPCIOS


NUN, é a divindade mais primitiva do panteão de Heliópolis. Personificava o abismo líquido ou as águas primordiais, a partir do qual todo o mundo foi criado; é a divindade mais velha e sábia de todas. Era representado como um homem barbado, com uma pena na cabeça e portando um cajado. É uma divindade bissexual e à vezes masculino. Nun gerou Aton (o sol nascente) e Re ou Rá (o sol do meio dia).

ATON, Uma das manifestações do deus sol, especialmente ao entardecer, original de Heliópolis, era representado por um homem barbado usando a coroa dupla do faraó e menos freqüentemente, como uma serpente usando as duas coroas do Alto e do Baixo Egito. Era considerado o rei de todos os deuses, aquele que criou o universo. É o mesmo deus Rê ou Rá que gerou Shu o ar e Tefnut a umidade. Atun e Rê ou Rá, foram mais tarde unidos ao deus carneiro de Tebas Amon e ficou conhecido pelo nome de Amon-Rê ou Amon-Rá.

AMON, o deus-carneiro de Tebas, rei dos deuses e patrono dos faraós. Senhor dos templos de Luxor e Karnac. Tem por esposa Mut e por filho Khonsu. Passou a ser cultuado por volta de 2000 a.C. e trazem algumas funções de Rá, sob o nome de Amon-Rê ou Amon-Rá, o criador dos deuses e da ordem divina. Ele é o sol que dá vida ao país. À época de Ramsés III. Amon tornou-se um título monárquico, mesmo título que Ptah e Rá. Freqüentemente representado como um homem vestido com a túnica real e usando na cabeça duas altas plumas do lado direito, ele se manifesta, igualmente, sob a forma de um carneiro e, mais raramente, de um ganso.
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RÁ (ou Rê), o criador dos deuses e da ordem divina, recebeu de Nun seu pai (mãe) o domínio sobre a Terra, mas o mundo não estava completamente acabado. Rá se esforçou tanto para terminar o trabalho da criação que chorou. De suas lágrimas, que banharam o solo, surgiram os seres humanos, masculinos e femininos. Eles foram criados como os deuses e os animais e Rá tratou de fazê-los felizes, tudo o que crescia sobre os campos lhes foi dado para que se alimentassem, não deixava faltar o vento fresco, nem o calor do sol, as enchentes ou as vazantes do Nilo. Como era considerado o criador dos homens, os egípcios denominavam-se o "rebanho de Rá". O deus nacional do Egito, o maior de todos os deuses, criador do universo e fonte de toda a vida, era o Sol, objeto de adoração em qualquer lugar. A sede de seu culto ficava em Heliópolis, o mais antigo e próspero centro comercial do Baixo Egito. Na Quinta Dinastia Rá, o Deus-Sol de Heliópolis, tornou-se uma divindade do estado. Foi retratado pela arte egípcia sob muitas formas e denominações e era também representado por um falcão, por um homem com cabeça de falcão ou ainda, mais raramente, por um homem. Quando representado por uma cabeça de falcão estabelecia-se uma identidade com Hórus, outro deus solar adorado em várias partes do país desde tempos remotos.

SHU, deus do ar e da luz, personificação da atmosfera diurna que sustenta o céu. Sua tarefa é trazer Rá, o deus Sol, seu pai, e o faraó à vida no começo de cada dia. É representado por um homem barbado usando na cabeça uma pena simples ou quatro longas plumas. É a essência da condição seca, do gênero masculino, calor, luz e perfeição. Aparece freqüentemente nas pinturas, como um homem segurando Nut, a deusa do céu, para separá-la de Geb, o deus da Terra. Com Tefnut, sua esposa, formava o primeiro par de divindades de Heliópolis. Era associado ao Leão.
                                                                                                                                           TEFNUT, considerada a deusa da umidade vivificante, que espera o sol libertar-se do horizonte leste para recebê-lo e não há seca por onde Tefnut passa. A deusa é irmã e mulher de Shu. É o símbolo das dádivas e da generosidade. Ela é retratada como uma mulher com a cabeça de uma leoa, indicando poder. Shu afasta a fome dos mortos, enquanto Tefnut afasta a sede. Shu e Tefnut são os pais de Geb e Nut.

NUT, deusa do céu que acolhe os mortos no seu império, é muitas vezes representada sob a forma de uma vaca. Com o seu corpo alongado, coberto por estrelas, forma o arco da abóbada celeste que se estende sobre a terra. É como um abraço da deusa do céu sobre Geb, o deus da Terra. Nut e Geb são pais de Osíris, Isis, Seth, Néftis e Hathor. Osíris e Isis já se amavam no ventre da mãe e a maldade de Seth, logo ficou evidente, quando ao nascer, este rasgou o ventre da mãe.

GEB, o deus da Terra é irmão e marido de Nut. É o suporte físico do mundo material, sempre deitado sob a curva do corpo de Nut. Ele é o responsável pela fertilidade e pelo sucesso nas colheitas. Ele estimula o mundo material dos indivíduos e lhes assegura enterro no solo após a morte. Geb umedece o corpo humano na terra e o sela para a eternidade. Nas pinturas é sempre representado com um ganso sobre a cabeça.

OSÍRIS, irmão e marido de Isis, pai de Hórus. A origem de Osíris consta nos relatos da criação do mundo, sua geração é a ultima a acontecer e não representa mais os elementos materiais (espaço, luz, terra, céu...). Na lenda, que evoca o retorno da vida com a cheia do Nilo, após o período da seca, Osíris é morto, destruído e ressuscitado, representando a morte e renascimento da vegetação e de todos os seres. Por essa razão, ele é o deus dos mortos e do renascimento, rei e juiz supremo do mundo dos mortos. Acredita-se que ele tenha sido o primeiro Faraó e que ensinou aos homens as artes da agricultura e da civilização.

                                                                                         
ÍSIS, é a mais popular de todas as deusas egípcias, considerada a deusa da família, o modelo de esposa e mãe, invencível e protetora. Usa os poderes da magia para ajudar os necessitados. Ela criou o rio Nilo com as suas lágrimas. Conta a lenda que, após a morte de Osíris, ela transforma-se em um milhafre para chorá-lo, reúne os pedaços de seus despojos, se empenha em reanimá-lo e dele concebe um filho, Horus. Ela defende com unhas e dentes seu rebento contra as agressões de seu tio Seth. Perfeita esposa e mãe ela é um dos pilares da coesão sócio-religiosa egípcia. Usa na cabeça um trono que é o hieróglifo de seu nome.

SETH, personifica a ambição e o mal. Considerado o deus da guerra e Senhor do Alto Egito durante o domínio dos Hicsos, tinha seu centro de culto na cidade de Ombos. Embora inicialmente fosse um deus benéfico, com o passar do tempo tornou-se a personificação do mal. Era representado por um homem com a cabeça de um tipo incerto de animal, parecido com um cachorro de focinho e orelhas compridas e cauda ereta, ou ainda como Tífon, um animal imaginário formado por partes de diferentes seres, com a cabeça de um bode, orelhas grandes, como um burro. Associavam-no ao deserto aos trovões e às tempestades. Identificado com o lado negativo da lenda, a luta entre Osíris e Seth era a luta da terra fértil contra a areia do deserto.

NÉFTIS, é a esposa de Seth, mas quando este trai e assassina Osíris, por quem era apaixonada, ela permanece solidária à Isis, ajudando-a a reunir os membros espalhados do defunto e também tomando a forma de um milhafre para velá-lo e chorá-lo. Como Isis, ela protege os mortos, sarcófagos e um dos vasos canopos. O hieróglifo de seu nome é um cesto colocado sobre uma coluna, que usa na cabeça,. É ainda na campanha de Isis que ela acolhe o sol nascente e o defende contra a terrível serpente Apófis.

HÁTOR, personificação das forças benéficas do céu, depois de Isis, é a mais venerada das deusas. Distribuidora do amor e da alegria, deusa do céu e protetora das mulheres, nutriz do deus Hórus e do faraó, patrona do amor, da alegria, da dança e da música. Também é a protetora da necrópole de Tebas, que sai da falésia para acolher os mortos e velar os túmulos. Seu centro de culto era a cidade de Dendera, mas havia templos dessa divindade por toda parte. É representada na forma de uma mulher com chifres de vaca e disco solar na cabeça, uma mulher com cabeça de vaca ou por uma vaca que usava um disco solar e duas plumas entre os chifres. Às vezes é retratada por um rosto de mulher visto de frente e provido de orelhas de vaca, a cabeleira separada em duas abas com as extremidades enroladas.

HÓRUS, filho de Isis e Osíris, Horus teve uma infância difícil, sua mãe teve de escondê-lo de seu tio Seth que cobiçava o trono de seu pai Osíris. Após ter triunfado sobre Seth e as forças da desordem, ele toma posse do trono dos vivos; o faraó é sua manifestação na terra. Ele é representado como um homem com cabeça de falcão ou como um falcão, sempre usando as duas coroas do Alto e Baixo Egito. Na qualidade de deus do céu, Hórus é o falcão cujos olhos são o sol e a lua. Com o nome de "Horus do horizonte", assume uma das formas do sol, a que clareia a terra durante o dia. Mantenedor do universo e de todo tipo de vida, Horus era adorado em todo lugar. Ele é considerado o mais importante de todos os deuses, aquele que guia as almas até o Dwat (Reino dos Mortos).

ANÚBIS, filho de Seth e Néftis, é o mestre dos cemitérios e o patrono dos embalsamares. É na realidade o primeiro entre eles, a quem se deve o protótipo das múmias, a de Osíris. Todo egípcio esperava beneficiar-se em sua morte do mesmo tratamento e do mesmo renascimento desta primeira múmia. Anúbis também introduz os mortos no além e protege seus túmulos com a forma de um cão, vigilante, deitado em uma capela ou caixão. Anúbis era também associado ao chacal, animal que freqüentava as necrópoles e que tem por hábito desenterrar ossos, paradoxalmente representava para os egípcios a divindade considerada a guarda fiel dos túmulos. No reino dos mortos, era associado ao palácio de Osíris, na forma de um homem com cabeça de cão ou chacal, era o juiz que, após uma série de provas por que passava o defunto, dizia se este era justo e merecia ser bem recebido no além túmulo ou se, ao contrário, seria devorado por um terrível monstro, Amut. Anúbis tinha seu centro de culto em Cinópolis.

TOTH, divindade à qual era atribuída a revelação ao homem de quase todas as disciplinas intelectuais, a escrita, a aritmética, as ciências em geral e a magia. Era o deus-escriba e o deus letrado por excelência. Havia sido o inventor da escrita hieroglífica e era o escriba dos deuses; senhor da sabedoria e da magia. O que faz dele o patrono dos escribas que lhe endereçam uma prece antes de escrever. "Mestre das palavras divinas". Preside a medida do tempo, o disco na cabeça é a lua, cujas fases ritmam os dias e as noites. Representado como um íbis ou um homem com cabeça de íbis, ou ainda um babuíno.

MAÁT, esta deusa, que traz na cabeça uma pluma de avestruz, representa à justiça e a verdade, o equilíbrio, a harmonia do Universo tal como foi criado inicialmente. É também a deusa do senso de realidade. Filha de Rá e de um passarinho que se apaixonando pela luminosidade e calor do Sol, subiu em sua direção até morrer queimado. No momento da incineração uma pena voou. Era Maat. É a pena usada por Anúbis para pesar o coração daqueles que ingressam no Dwat. Em sociedade, este respeito pelo equilíbrio implica na prática da equidade, verdade, justiça; no respeito às leis e aos indivíduos; e na consciência do fato que o tratamento que se inflige aos outros pode nos ser infligido. É Maat, muito simbolicamente, que se oferece aos deuses nos templos. Protetora dos templos e tribunais.

PTAH, deus de Mênfis que foi a capital do Egito no Antigo Império, Ptah é "aquele que afeiçoou os deuses e fez os homens" e "que criou as artes". Concebeu o mundo em pensamento e o criou por sua palavra. Seu grande sacerdote chama-se "o superior dos artesãos". É, realmente, muito venerado pelos trabalhadores manuais, particularmente pelos ourives. Tem o préstimo dos operários de Deir El-Medineh. Apresenta-se com uma vestimenta colante que lhe dá a impressão de estar sem pescoço e usando na cabeça uma calota. Tem como esposa a deusa Sekhmet e por filho Nefertum, o deus do nenúfar (plantas aquáticas).

SEKHMET, uma mulher com cabeça de leoa, encimada pelo disco solar, era uma de suas representações que, por sua vez, simbolizava os poderes destrutivos do Sol. Embora fosse uma leoa sanguinária, também operava curas e tinha um frágil corpo de moça. Era a deusa cruel da guerra e das batalhas e tanto causava quanto curava epidemias. Essa divindade feroz era adorada na cidade de Mênfis. Sua juba (dizem os textos) era cheia de chamas, sua espinha dorsal tinha a cor do sangue, seu rosto brilhava como o sol... O deserto ficava envolto em poeira, quando sua cauda o varria...

BASTET, uma gata ou uma mulher com cabeça de gata simbolizava a deusa Bastet e representava os poderes benéficos do Sol. Seu centro de culto era Bubástis, cujo nome em egípcio (Per Bast) significa a casa de Bastet. Em seu templo naquela cidade a deusa-gata era adorada desde o Antigo Império e suas efígies eram bastante numerosas, existindo, hoje, muitos exemplares delas pelo mundo. Quando os reis líbios da XXII dinastia fizeram de Bubástis sua capital, por volta de 944 a.C., o culto da deusa tornou-se particularmente desenvolvido.

KHNUM, um dos deuses relacionados com a criação era simbolizado por um carneiro, animal considerado excepcionalmente prolífico pelos egípcios. Segundo a lenda, o deus Khnum, um homem com cabeça de carneiro, era quem modelava, em seu forno de oleiro, os corpos dos deuses e, também, dos homens e mulheres, pois plasmava em sua roda todas as crianças ainda por nascer. Principal deus da Ilha Elefantina, localizada ao norte da primeira catarata do Nilo, onde as águas são alternadamente tranqüilas e revoltas. Tem duas esposas Anuket (águas calmas) e Sati (a inundação). Um dos velhos deuses cósmicos, é descrito como autor das coisas que são, origem das coisas criadas, pai dos pais e mãe das mães. Sua esposa Anuket ou Heqet, deusa com cabeça de rã, também era associada à criação e ao nascimento.

SEBEK, um crocodilo ou um homem com cabeça de crocodilo representavam essa divindade aliada do implacável deus Seth. O deus-crocodilo, era venerado em cidades que dependiam da água, como Crocodilópolis, seu centro de culto, na região do Faium, onde os sáurios eram criados em tanques e adornados com jóias, protegidos, nutridos e domesticados. Um homem ferido ou morto por um crocodilo era considerado privilegiado. Sua adoração foi sobretudo importante durante o Médio Império.

TUÉRIS, (Taueret) era a deusa-hipopótamo que protegia as mulheres grávidas e os nascimentos. Ela assegurava fertilidade e partos sem perigo. Adorada em Tebas, é representada em inúmeras estátuas e estatuetas sob os traços de um hipopótamo fêmea erguido, com patas de leão, de mamas pendentes e costas terminadas por uma espécie de cauda de crocodilo. Além de amparar as crianças, Tueris também protegia qualquer pessoa de más influências durante o sono.

KHEPRA, (escaravelho, em egípcio) ou um homem com um escaravelho no lugar da cabeça também representavam o deus-Sol. Nesse caso o besouro simbolizava o deus Khepra e sua função era nada menos que a de mover o Sol, como movia a bolazinha de excremento que empurrava pelos caminhos. Associados à idéia mitológica de ressurreição, os escaravelhos eram motivo freqüente das peças de ourivesaria encontradas nos túmulos egípcios.

ÁPIS, o boi sagrado que os antigos egípcios consideravam como a expressão mais completa da divindade sob a forma animal e que encarnava, ao mesmo tempo, os deuses Osíris e Ptah. O culto do boi Ápis, em Mênfis, existia desde a I dinastia pelo menos. Também em Heliópolis e Hermópolis este animal era venerado desde tempos remotos. Essa antiga divindade agrária, simbolizava a força vital da natureza e sua força geradora.

BABUINO ou cinocéfalo é um grande macaco africano, cuja cabeça oferece alguma semelhança com os cães. No antigo Egito este animal estava associado ao deus Thot, considerado o deus da escrita, do cálculo e das atividades intelectuais. Era o deus local em Hermópolis, principal cidade do Médio Egito. Deuses particularmente numerosos parecem ter se fundido no deus Thot: deuses-serpentes, deuses-rãs, um deus-íbis, um deus-lua e este deus-macaco.

ÍBIS, uma ave pernalta de bico longo e recurvado. Existe uma espécie negra e outra de plumagem castanha com reflexos dourados, mas era o íbis branco, ou íbis sagrado, que era considerado pelos egípcios como encarnação do deus Thot. Esta ave tem parte da cabeça e todo o pescoço desprovido de penas. Sua plumagem é branca, exceto a da cabeça, da extremidade das asas e da cauda, que é muito negra. Um homem com cabeça de íbis, era outra das representações daquele deus.

APÓFIS, a serpente que habitava o além-túmulo, representava as tempestades e as trevas. É descrita no chamado Livro de Him no Inferno, uma obra que narra a viagem do deus-Sol pelo reino das sombras durante a noite. Nessa jornada, enquanto visitava o reino dos mortos, a divindade lutava contra vários demônios que tentavam impedir sua passagem. As serpentes estavam entre os adversários mais perigosos e o demônio líder de todos eles era Apófis.