3 de agosto de 2012

Baku: Um novo mundo


Oficialmente a capital do Azerbaijão tem pouco mais de 2 milhões de habitantes, mas o centro antigo da cidade, meticulosamente limpo e preservado, se une a diversos subúrbios de estilo soviético onde a maior parte da população vive. Estimativas não oficiais dizem que a população urbana chega próximo a 5 milhões de habitantes – é a maior cidade do Cáucaso.

Baku é também a cidade mais opulente desta região do mundo, em grande parte graças ao dinheiro da família Aliyev, que governa o país com mão de ferro. A capital se desenvolveu realmente a partir da exploração do petróleo, há pouco mais de um século, e os sinais de riqueza estão por toda parte.

Grandes avenidas em estilo art nouveau lembram os bulevares parisienses. Parques floridos, esculturas e fontes decoram cada canto, desta charmosa cidade. Os barões do petróleo do fim do século XIX deixaram suas marcas em lindas mansões à beira do Cáspio, onde casais e famílias passeiam no fim da tarde.

Baku é também a melhor cidade para se fazer compras no Cáucaso, com grifes famosas vendendo suas coleções a preços competitivos, especialmente quando comparados aos preços praticados no Brasil, além de bons shoppings espalhados pela capital.

Se o que o visitante procura é cultura, os museus locais não desapontarão. O excelente museu do carpete possui uma das melhores coleções do gênero no mundo e está se expandindo, com uma nova e moderna sede sendo construída. A filarmônica local apresenta concertos de nível internacional e há diversos teatros experimentais na cidade.


A torre da donzela (Qız Qalası) é um proeminente monumento localizado na cidade de Baku e é também um dos emblemas nacionais mais distintivos do Azerbaijão. Esta torre é localizada na parte sudeste da chamada cidade velha de Baku e separada do mar Cáspio uma movimentada estrada principal cercada por jardins públicos.

Este monumento é uma torre Persa Sassânida, que é uma impressionante estrutura cilíndrica de oito apartamentos. Estima-se que a torre da donzela, exclusivo arquitetura monumento do Azerbaijão, construído em dois períodos, tem sua parte mais antiga de quase dois anos e meio mil anos e a segunda parte remonta ao século XII e foi construída pelo arquiteto Masud ibn Davud.

Cada andar é coberta por uma cúpula de rasas com uma abertura central. Os três andares superiores teria sido um templo astronômico de Observatório ou fogo. Ele demonstra a existência de um eixo visível na parte traseira dos nichos do segundo e o terceiro piso, que foram projetado para gás natural do canal e, assim, fornecerem combustível para uma chama eterna.
A parte principal da torre é circular com um leste de projeção sólida apontando para a saída do sol nos equinócios. Os pisos estão ligados por escadas construídas nas paredes e iluminados por janelas estreitas.
Esta torre importante é representada em azeris de notas e em vários papéis oficiais. Dentro do edifício abriga um museu e uma loja de presentes. A vista de cima permite-nos contemplar os minaretes e os becos da cidade velha, o parque marítimo nacional e vistas deslumbrantes da Baía de Baku.
Fontes árabes referem-se à cidade como Baku, Bakukh, Bakuya, e Bakuye, todas estas formas derivando aparentemente dum nome persa.

A Enciclopédia Islâmica turca apresenta a origem da palavra Baku como sendo derivada das palavras Bey-Kyoy, que significam "cidade principal" em turco.
Até 1988, em Baku existiam muitas comunidades distintas.
A cidade acolhia muitos armênios, russos e judeus, que contribuíram para a diversidade cultural da capital.
Os contributos musical, literário e arquitetônico foram muito importantes para o enriquecimento da história de Baku.

Sob o comunismo, os soviéticos assumiram a maioria das propriedades judaicas em Baku e Kuba.
Depois do colapso da União Soviética, o presidente do Azerbaijão, Heydar Aliev, recuperou e devolveu várias sinagogas e um colégio judaico, nacionalizado pelos soviéticos, à comunidade judaica.
O presidente promoveu a reabilitação desses edifícios e conquistou a simpatia dos judeus do Azerbaijão.

No início do século XXI, a grande maioria da população de Baku era composta, quase na totalidade, por indivíduos naturais do Azerbaijão.
O intenso crescimento da população começou em meados do século XIX, quando Baku era uma pequena cidade, com uma população de cerca de 7 mil pessoas.


As Torres de chama, um conjunto de 3 torres inspirados nas formas de fogo, um elemento tradicional do culto na cultura desse país. As torres são 235, 220 e 208 metros, e são dedicados a hotel, residencial e de escritórios, respectivamente. As três torres são unidas por uma paisagem pódio dedicado ao espaço comercial. No total, o complexo terá cerca de 250.000 m2 construídos em um terreno de 28.000 m2. Sua construção é bastante avançado, como mostrado no seguinte link, e deverá ser concluída em abril de 2011.

Torre 1 (residencial): 235 m. Torre 2 (hotel): 220 m. Tower 3 (escritórios):  208 m. Podium: 78 m





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