"Django Livre” registrou a maior estreia de um filme do diretor Quentin Tarantino no Brasil. Em seu primeiro fim de semana, o western atraiu 188 mil pessoas e rendeu R$ 2,6 milhões em 194 salas de cinema. Além da maior bilheteria de estreia, o filme também registrou a maior média de público de um lançamento do cineasta no país.
Em comparação, “Bastardos Inglórios” (2009), o mais bem-sucedido filme do diretor até então, foi visto em seus três primeiros dias por 150 mil pessoas em 20 salas a menos.
Se seguir fazendo sucesso, “Django Livre” deve se tornar o primeiro filme de Tarantino a atingir 1 milhão de espectadores no Brasil. Os maiores sucessos do diretor no país são “Bastardos Inglórios”, visto por 899 mil pessoas, e “Pulp Fiction” (1994), que, lançado apenas em 60 cinemas, alcançou 884 mil espectadores.
“Django Livre” já se tornou o maior sucesso de Tarantino nos EUA, com uma renda de mais de US$ 140 milhões.
O faroeste também fez sucesso entre os membros da Academia e recebeu 5 indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme e Melhor Roteiro Original. Em compensação, a obra tem um orçamento inflado, que precisará render muito mais que o filme anterior para se pagar. Trata-se do filme mais caro do cineasta: os U$S 100 milhões de seu orçamento dariam para filmar três vezes “Bastardos Inglórios”, que custou “só” US$ 30 milhões.
“Django Livre” acompanha a jornada do ex-escravo Django (Jamie Foxx, de “Quero Matar Meu Chefe”) ao lado do caçador de recompensas King Schultz (Christoph Waltz, de “Bastardos Inglórios”), que o liberta em busca de ajuda para capturar foragidos. Em troca, o mercenário se compromete a ajudar Django resgatar sua esposa Broomhhilda (Kerry Washington, da série “Scandal”) das garras do fazendeiro escravagista Monsieur Calvin Candie (Leonardo DiCaprio, de “J. Edgar”).
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