Para Michael Caine, o final de “Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge” não podia ser mais claro. Mas, por alguma razão, parte do público teve dificuldades em compreender o que foi projetado diante de seus olhos. Se você não viu ainda o filme, que já está disponível em DVD e Blu-ray, não leia os parágrafos abaixo.
Ao contrário do final aberto de “A Origem”, o ator diz que o desfecho de “Batman” não teve nada a ver com sonhos nem deveria gerar tantas discussões. Tudo foi muito bem amarrado pelo diretor Christopher Nolan. A cena que deixou dúvidas em uma parcela do público se passa num café italiano, quando Alfred observa à distância Bruce Wayne e Selina Kyle vivendo felizes para sempre, numa vida tranquila e sem uniformes colantes.
“Eles estavam lá”, explicou Caine ao jornal Los Angeles Times. “Eles eram reais. Não foi imaginação. Eles eram reais, e ele estava com Annie, a Mulher-Gato, e eu fiquei feliz por ele, como disse que ficaria durante o filme”. Ou seja, Batman não morreu. Ele fingiu sua morte para criar um novo símbolo para Gotham City e viver o resto de sua vida de forma tranquila.
Embora a cena tenha sido a despedida do ator Christian Bale do papel de Batman, Michael Caine diz que ainda não se cansou de Alfred. E se a Liga da Justiça precisar de um mordomo, ele guardou o smoking. “Eu disse para Chris (Nolan), se eles fizeram o filme e me convidarem, eu topo. E ele me disse: ‘Eu quero 10%’.”
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