As emissões de CO2 (dióxido de carbono) vindas do setor energético voltaram a bater seu recorde histórico em 2010, dificultando ainda mais os esforços para minimizar o aquecimento global.
A informação é da AIE (Agência Internacional de Energia), que compilou os dados no relatório "Global Energy Outlook".
Segundo a agência, a liberação de gás carbônico na atmosfera no ano passado alcançou a marca de 30,6 gigatoneladas (ou seja, bilhões de toneladas).
Trata-se de um aumento de 5% em relação a 2008, ano recordista anterior, durante o qual as emissões tinham chegado a 29,3 bilhões de toneladas.
As emissões ligadas ao setor energético respondem pela maior parte do total de gases do efeito estufa lançados na atmosfera.
Nesse ritmo, a agência vê grandes dificuldades para impedir que o planeta aqueça mais de dois graus Celsius até o fim do século ""nível de mudança climática considerado perigoso pelos especialistas.
Para evitar esse risco, as emissões máximas até 2020 teriam de parar nos 32 bilhões de toneladas de CO2, ou seja, o aumento nos próximos dez anos teria de ser menor do que o entre 2009 e 2010, calcula a agência internacional.
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