11 de fevereiro de 2013

Roteirista de Lincoln pede desculpas por 15 segundos de erro histórico



O roteirista do filme “Lincoln” Tony Kushner, que concorre ao Oscar, desculpou-se por “15 segundos” de erro histórico na história do longa, depois das reclamações de um legislador de Connecticut, que lamentou a cena em que dois representantes de seu Estado aparecem votando contra a abolição da escravidão em 1865.

Em um comunicado divulgado no fim de semana, Tony Kushner concorda que o deputado de Connecticut, o democrata Joe Courtney, “tem razão quando diz que os quatro membros da delegação de Connecticut votaram pela emenda” que aboliu a escravidão nos Estados Unidos.

“Mudamos o voto de dois membros da delegação e criamos novos nomes das pessoas que depositaram as cédulas na urna para não atribuir esse voto a pessoas reais”, explicou o roteirista. Contudo, ele ressaltou que os 15 segundos de votação equivocada não alteram em absoluto o sentido do filme, um “drama histórico” que, segundo ele, é preciso diferenciar da História. “Os fatos ocorreram assim? Se a resposta é ‘sim’, então se trata de História. Se a resposta é ‘não’, então se trata de um drama histórico”, se defendeu Kushner.

Em resposta, Joe Courtney disse que estava satisfeito pelo roteirista ter reconhecido seu erro “para que as pessoas não deixem a sala (de cinema) acreditando que os representantes de Connecticut (daquele momento) estavam do lado incorreto da História”. No entanto, o legislador pede, de novo, que o erro seja retificado antes da difusão do longa em formato DVD.

O filme americano, dirigido por Steven Spielberg, traça um retrato intimista do ex-presidente dos Estados Unidos no momento dos debates sobre a abolição da escravidão. O filme recebeu 12 indicações aos prêmios de Oscar, que serão entregues no dia 24 de fevereiro.

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