12 de dezembro de 2011

Relações Internacionais- Sem limites


Qual motivo levou a escolher Relações Internacionais?
Diferente de uma pessoa que faz odontologia e já sabe que vai ser dentista, eu escolhi relações internacionais pelas possibilidades de carreiras que existem. Em Relações Internacionais você basicamente tem duas vertentes a seguir: carreira diplomática ou o mundo corporativo. A primeira é baseada no serviço público de carreira, do qual é exigido o concurso público do Itamaraty; e com segunda você pode atuar no mundo dos negócios, em empresas internacionais, ou mesmo as nacionais que tenham um viés internacional ou queiram se expandir para fora do Brasil. As opções de atuação são muitas, mas sempre vão exigir desse profissional muita leitura, cultura, poder de negociação, postura, ética, conhecimento em história, geografia, economia e o domínio de línguas  é fundamental, sobretudo o inglês. A grade curricular do curso também foi um atrativo na hora da escolha.

Qual área do seu curso te encanta?
A área corporativa, particularmente. Hoje trabalho em uma empresa multinacional norte-americana, no ramo de seguros aeronáuticos. Amo aviação, por exemplo, e pretendo continuar nesse mundo aeronáutico desde quem eu sempre me mantenha ligado ao cenário internacional – por curiosidade, o termo “cenário internacional” é muitíssimo utilizado por quem faz Relações Internacionais, é como um palco onde os “atores” atuam, sejam os países, sejam as empresas, sejam as pessoas.

Qual foi a maior dificuldade?
Conciliar a demanda de leitura (que é muito grande) com o tempo que eu tinha, já que eu trabalhava de manha e estudava a noite. Eu precisava ler muitos livros em poucas semanas, a maioria em inglês. Sei que trabalhar e estudar é a realidade da maioria dos jovens, mas não deixa de ser difícil, e para mim foi também uma grande dificuldade.

Como é sua relação com os colegas do curso?
Bom, no primeiro semestre a sala é sempre lotada, e no segundo semestre cai pela metade, pois muito veem que não era o curso que queriam. Destes que restavam, muitos abandonavam o curso no terceiro semestre, outros entram, outros mudam de horário, sala, turma. Comigo foi assim, não criei grandes vínculos com amigos que se perdura até hoje. Mas foi a fase mais intensa da minha vida até hoje, sem dúvida. Conheci muita gente, e até acabei namorando por um ano e meio.

Como você relaciona-se com os outros cursos?
No meu curso, e na minha universidade, não houve muita interação com outros cursos. O contato de amizade com os alunos de outros cursos era maior do que a interação acadêmica.

Quem é seu herói?
José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco, pela modernidade que conduziu a diplomacia brasileira no século XVIII. Ele promoveu os interesses do Brasil, e as conquistas perduram até hoje, as fronteiras do Brasil, por exemplo.

Como vê seu futuro?
Em breve pretendo cursar uma pós-graduação, ainda não defini qual será a linha de estudo, mas certamente algo voltado ao mundo corporativo. Embora eu me dê muito bem com a pegada empresarial, minha vocação de vida é ser um empreendedor, ter minha própria empresa, meus investimentos, em diversas linhas de negócios dos quais eu veja oportunidade de ganhar dinheiro e me dedicar.

Rafael de Almeida Azarias. 
Universidade Anhembi Morumbi, Conclui em 2010.



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