2010: Mario Vargas Llosa (Peru)
"por sua cartografia das estruturas de poder e de imagens, e sua mordaz resistência, revolta e derrota do indivíduo"
2009: Herta Mueller (Alemanha)
"que, com a densidade da sua poesia e franqueza da prosa, retrata o universo dos desapossados"
2008: Jean-Marie Gustave Le Clezio (França)
"autor de novas partidas, aventura poética e êxtase sensual, explorador da humanidade além e sob a civilização regente"
2007: Doris Lessing (Grã-Bretanha)
"tal epicista da experiência feminina que, com ceticismo (português brasileiro) ou cepticismo (português europeu) , ardor e poder visionário sujeitou uma civilização dividia ao escrutínio"
2006: Orhan Pamuk (Turquia)
"que na busca pela alma melancólica da sua cidade natal descobriu novos símbolos para o choque e interligação de culturas"
2005: Harold Pinter (Grã-Bretanha)
"que nas suas peças descobre o precipício sob o murmúrio do cotidiano (português brasileiro) ou quotidiano (português europeu) e força a entrada nos quartos escuros da opressão"
2004: Elfriede Jelinek (Áustria)
"pelo seu fluxo musical de vozes e contra-vozes em novelas e peças que com extraordinário zelo linguístico revelam o absurdo dos clichés/clichês da sociedade e o seu poder subjugante"
2003: J.M. Coetzee (África do Sul)
"que com inumeráveis disfarces retrata o envolvimento surpreendente do forasteiro"
2002: Imre Kertesz (Hungria)
"pela escrita que apoia a frágil experiência do indivíduo contra a bárbara arbitrariedade da história"
2001: V.S. Naipaul (Grã-Bretanha)
"por ter unido narrativa perceptiva e escrutínio incorruptível em obras que nos compelem a ver a presença de histórias suprimidas"
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