27 de agosto de 2011

Furacão Irene pode ser o primeiro a atingir o nordeste dos Estados Unidos em 26 anos

BBC


O furacão "Irene" que ameaça chegar a Nova York no domingo com ventos de 130 km/h, pode ser o primeiro a atingir o nordeste dos Estados Unidos em 26 anos, visto que a região é pouco frequentada por ciclones.
"O último furacão que chegou a Long Island foi ''Gloria'', em 1985, que passou pelo oeste dessa região com categoria 2 na escala de intensidade Saffir-Simpson, cujo máximo é cinco", disse neste sábado à Agência Efe o meteorologista Hugh Cobb, do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em inglês).
Nova York espera a chegada de "Irene" neste domingo, depois de ter tocado a terra neste sábado na Carolina do Norte, causando três mortes com seus fortes ventos, chuvas intensas e ressacas ciclônicas.
No estado da Virgínia um homem e uma criança morreram e na Flórida um surfista perdeu a vida ao ser arrastado pela correnteza.
Félix García, que também é meteorologista do NHC, disse à Efe que "Irene" chegaria a Nova York "entre o meio-dia e o entardecer do domingo". Enquanto isso, o ciclone se mantém na categoria 1.
Segundo Cobb, outros furacões já passaram perto de Nova York, como "Donna", em 1960, que causou "as ressacas mais fortes e as inundações mais graves já registradas". Este furacão, destruidor, tinha categoria 4 e deixou 50 mortos em sua passagem pelo nordeste dos EUA.
No entanto, o especialista destacou que "há quase 200 anos um furacão de categoria maior (3,4 e 5) não atinge Nova York diretamente".
O último foi um ciclone que atingiu Long Island em 3 de setembro de 1821, detalhou.
"Essa região (o nordeste dos EUA) não é afetada com muita frequência por furacões ou tempestades tropicais, especialmente a cidade de Nova York", acrescentou Cobb.
O devastador furacão "Floyd" também passou perto desse estado em 1999, mas como tempestade tropical, indicou o meteorologista.
Já o furacão "Gloria" causou 11 mortes no nordeste dos Estados Unidos: seis em Connecticut, duas em Rhode Island, duas em New Hampshire e uma na Carolina do Norte, além de ter causado perdas de US$ 900 milhões, segundo números do NHC.

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