Pesquisadores daUniversidade de Nova York encontraram um crânio humano de 2.500 anos e, dentro dele, o cérebro praticamente intacto. Os cientistas ficaram intrigados com o fato de um órgão tão frágil ter se preservado tanto tempo. A descoberta foi publicada na revista Yorkshire Archaeology Today.
O crânio, datado em 673 e 482 a.C., foi retirado de um fosso lamacento da Idade do Ferro. Segundo eles há evidências de que o crânio pertenceu a um homem entre 26 e 45 anos e de que o mesmo teria sido enforcado ou decapitado e enterrado rapidamente após a morte em um ambiente úmido, onde a ausência de oxigênio impediu que o cérebro entrasse em decomposição.Os cientistas examinaram amostras utilizando equipamentos sofisticados, como um aparelho de tomografia computadorizada do hospital de Nova York. Os estudos histológicos apontam restos de estruturas de tecido cerebral com presença de lipídios e proteínas específicas do cérebro.
A equipe agora investiga se a combinação destas substâncias pode ter propiciado a conservação do material encontrado. Para isto foi montada uma equipe incluindo arqueólogos, químicos, bio-arqueólogos e neurologistas, para entender como o cérebro pode ter "sobrevivido" por tanto tempo.
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