A temporada parecia ser da máscara, da capa e do escudo, mas são os macacos, na sua volta a Hollywood, que estão próximos de desbancar os super-heróis na atual safra de filmes dos EUA.
Com orçamento modesto para um blockbuster, de US$ 93 milhões (R$ 150 milhões), "Planeta dos Macacos: A Origem" já acumula US$ 134 milhões (R$ 216 milhões) em três semanas nos EUA.
O filme vem obtendo ganhos maiores que apostas badaladas dos estúdios, como "Lanterna Verde", que custou US$ 200 milhões (R$ 322 milhões) e arrecadou a metade disso nos EUA até agora.
Considerando os custos, se mostra mais lucrativo que outros super-heróis, como Thor e Capitão América.
Para James Franco, que vive o cientista Will, o sucesso do filme se deve à busca por respostas num mundo que está em constantes mudanças.
"É sempre algo assustador quando surgem coisas novas. Para onde vamos? O que estamos fazendo? É o tipo de pergunta que interessa", diz.
O filme é uma introdução a "O Planeta dos Macacos", de 1968 (leia quadro abaixo).
Usando a tecnologia "motion capture", como em "Avatar", o filme conta a história de César (Andy Serkis), um chimpanzé superinteligente que é fruto do trabalho de Will, cientista em busca da cura para o mal de Alzheimer.
O macaco acaba em uma "prisão" de macacos, onde vê o pior do humanos, já que todos sofrem maus-tratos.
E é no local que César comanda a revolução. Ainda que tenha mensagem pacifista, não significa que todos tenham o mesmo propósito.
Essa tensão entre macacos pacíficos e os que pregam o genocídio humano é um ponto que o diretor Rupert Wyatt pretende abordar no próximo filme, "se tiver a oportunidade". "Quero explorar César como o líder de um exército em expansão, com os macacos indo para um ambiente urbano, com medo, mas tentando entender a civilização."
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