A cerimônia do Grammy Latino ocorreu na quinta (21/11), nos EUA, com a revelação dos vencedores deste ano. Enrique Iglesias foi o grande destaque, com três troféus: Música do Ano, Melhor Interpretação Urbana e Melhor Música Urbana. Todas foram vitórias atreladas à “Bailando”.
Por fim, o grupo Falamansa levou com 'Amigo Velho' o Grammy de Melhor Álbum de Música de Raiz, e Caetano Veloso conquistou com 'A Bossa Nova é Foda' o prêmio de Melhor Canção Brasileira.
Música e política
A cerimônia começou minutos após o presidente americano anunciar, na noite de quinta-feira, que impulsionará por decreto um pacote de medidas favoráveis para que milhares de hispânicos regularizem sua situação no país.
Marc Anthony seguiu os passos de seu amigo ao honrar a raça latina quando recebeu seu Grammy Latino de Melhor Álbum de Salsa por '3.0'.
Já Calle 13, que recebeu dois dos nove prêmios aos quais concorria, liderou as reivindicações ao exigir do governo de Enrique Peña Nieto que o desaparecimento dos 43 estudantes mexicanos não fique impune.
Fiel ao seu estilo, a banda de Porto Rico abriu a cerimônia do Grammy Latino no hotel MGM Grand de Las Vegas ao grito de '¡Ayotzinapa somos todos', uma ação que colocou o público de pé e incendiou as redes sociais com mensagens de apoio.
Outros mexicanos premiados, como o cantor Pepe Aguilar e a banda Camila, se uniram às exigências por paz e justiça.
Homenagem póstuma
Um dos momentos mais emocionantes da cerimônia foi quando a Academia Latina de Gravação concedeu o Grammy de Álbum do Ano a 'Canciones Andaluzas' de Paco de Lucía, o mestre da guitarra flamenca falecido em fevereiro.
Sua viúva, Gabriela Carrasco, destacou que o prêmio é um reconhecimento aos últimos meses de vida do guitarrista, que os dedicou a trabalhar neste disco, também vencedor na categoria Melhor Álbum Flamenco.
Jorge Drexler foi surpreendido ao receber o prêmio de Gravação do Ano com 'Universos Paralelos', que canta com Ana Tijoux.
O músico uruguaio, também vencedor do Melhor Álbum Compositor por 'Bailando Bajo La Cueva', dedicou o prêmio ao seu avô.
Já Calle 13, que recebeu dois dos nove prêmios aos quais concorria, liderou as reivindicações ao exigir do governo de Enrique Peña Nieto que o desaparecimento dos 43 estudantes mexicanos não fique impune.
Outros mexicanos premiados, como o cantor Pepe Aguilar e a banda Camila, se uniram às exigências por paz e justiça.
Homenagem póstuma
Um dos momentos mais emocionantes da cerimônia foi quando a Academia Latina de Gravação concedeu o Grammy de Álbum do Ano a 'Canciones Andaluzas' de Paco de Lucía, o mestre da guitarra flamenca falecido em fevereiro.
Sua viúva, Gabriela Carrasco, destacou que o prêmio é um reconhecimento aos últimos meses de vida do guitarrista, que os dedicou a trabalhar neste disco, também vencedor na categoria Melhor Álbum Flamenco.
Jorge Drexler foi surpreendido ao receber o prêmio de Gravação do Ano com 'Universos Paralelos', que canta com Ana Tijoux.
O músico uruguaio, também vencedor do Melhor Álbum Compositor por 'Bailando Bajo La Cueva', dedicou o prêmio ao seu avô.
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